Lenda do Raminho
Como é do conhecimento de todos, nestas freguesias terceirenses e nos Açores em geral, já há muitos anos ou mesmo alguns séculos que se venera o Espírito Santo, sendo este representado pelos símbolos da Coroa e do Ceptro.
Ora, aqui no Raminho, como é uma freguesia devota do Senhor Espírito Santo, também existem os símbolos do Divino Espírito Santo, ou seja, as coroas que são duas e os respectivos ceptros. As coroas são uma antiga e outra mais nova.
Segundo reza a lenda, que já há muitos e muitos anos vem sendo contada de pais para filhos e de avós para netos, havia duas coroas antigas iguais e uma delas foi roubada por um homem da freguesia dos Altares.
No Raminho, as pessoas tanto investigaram que descobriram o autor do roubo e lá foram a casa desse homem, o qual guardava a dita coroa numa arca de madeira.
Estava ele sentado na respectiva arca e jurou ali mesmo que não tinha a coroa e, disse mais, que se a coroa estivesse naquela casa que lhe caíssem as orelhas.
Ora, passado pouco tempo, o dito homem foi atormentado por uma terrível doença de pele que lhe causou a queda das orelhas.
Aqui está a narração da lenda da «Coroa Roubada».
Recolha feita pelos alunos Paulo Barcelos e Hugo Costa
Aproveito para divulgar que existe a ilustração da lenda realizada pela irmã do Paulo e que está linda!
3 Comments:
Esta lenda, acentua a crença popular Terceirense de que o "Senhor Espírito Santo é muito vingativo", o que parece ser um contrasenso em termos teológicos.
Muito bem, sou Raminhense e só hoje tive conhecimento desta lenda, muito interessante...
Em relação ao blog é de louvar!
Um belo contributo na educação para a cidadania...Boa sorte no mestrado!!!
HX
Olá Vidal,
Como sei que se preocupa com Educação Ambiental, tomei a liberdade de a informar do seguinte :
V CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Joinvile, SC: 5-8 de abril-2006
www.viberoea.org.br
Para tudo o que tem que ver com os Países Africanos, por favor contactem-me para o e-mail: brigidabrito@netcabo.pt
Obrigada
Brígida Brito
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Um abraxe do Paralaxe
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