Redescobrir o mundo rural

sexta-feira, maio 19, 2006

IX Exposição Agro-Comercial da Ilha Terceira

IX Exposição Agro-Comercial da Ilha Terceira


“As Feiras, Exposição e Encontro”

…é o título de um artigo do Engº Joaquim Pires, Director do Desenvolvimento Agrário, publicado no Jornal da AAIT, no qual se refere às Feiras Agrícolas dos Açores como eventos de elevada importância direccionados para a promoção do Desenvolvimento Agrário no seu global.
O encontro de pessoas como potenciador do intercâmbio de ideias e transmissão de saberes.


A Escola do Raminho visita a IX Exposição Agro-Comercial da Ilha Terceira, na Vinha Brava, Angra do Heroísmo, num dia pensado para agradar as crianças.
De facto, concordamos que neste encontro brilhou a exposição, não só daquilo que a Terceira tem capacidade de produzir, mas também a qualidade dos seus produtos e a diversidade das produções pecuárias e agrícolas.
Aceitámos o convite e com muito gosto fomos visitantes da “Agroter 2006” por uma manhã.

Percorremos os diversos pavilhões, uns suscitando mais curiosidade e atenção do que outros.
Ouvimos as observações do Senhor Carlos Bretão (avô do Pedro) e lá descobrimos as alfaias agrícolas, as balanças antigas e aquela muito diferente, que servia para pesar a lã, cujo peso era uma pedra, os candeeiros a petróleo, os bordões, o carro dos bois e outros mais…







Na passagem pelo espaço da Universidade experimenta-se o microscópio e observam-se culturas de algumas plantas.





No cantinho das flores, algo aconteceu e alguns quiseram comprar amores-perfeitos ou petúnias para oferecer às mães. Que coisa mais linda!!!
Os rapazes deliraram com a exibição feita pelos atletas da Associação de Karaté dos Açores. Alguém comentou que não é porrada é defesa pessoal (parece-nos bem… e para as meninas também).







Nos insufláveis foi o delírio total! Pular, saltar, “desbundar” foram predicados do momento, com as palhacinhas do “Teatrinho”.







Entre crianças e animais os afectos inevitáveis e a intimidade que alguns demonstram deixa transparecer relações de proximidade…com o gado bovino, caprino, ovino ou equino. Animais com raça e porte que nos merecem admiração!






O Bodo de Leite Tradicional foi animado pela gente de São Sebastião, o Grupo Folclórico da Casa do Povo e as crianças da Escola, que contou com o patrocínio da Unicol.







No final, a organização ainda distribuiu um pequeno lanche pelos meninos, um iogurte e um sumo de maçã.

Sempre que assisto a um Bodo de Leite sinto a generosidade da alma, o ser ilhéu, na verdadeira assumpção da palavra.



Fica aqui expressa uma palavra de agradecimento à organização AAIT e a todas as pessoas que contribuíram para que este dia ficasse na memória dos mais pequenos e dos mais crescidos.

Aos encarregados de educação que se disponibilizaram para nos acompanhar e ao Senhor António Veiguinha, o motorista, o nosso muito obrigada por continuarem a colaborar afincadamente na concretização dos nossos desígnios, para uma escola que procura conhecer os interesses e expectativas dos seus intervenientes, para poder dar respostas adequadas, para atender às mudanças, para partilhar as heranças, e para ser ao mesmo tempo uma janela sobre o mundo e o desenvolvimento, no contexto e no momento em que se inscreve.

1 Comments:

At 8:24 da manhã, Blogger Desambientado said...

Eu gostaria de ter sido aluno na vossa escola.

 

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