Visita de Estudo à Gê-Questa
Fomos ao encontro desta Associação para ficarmos a conhecer melhor o seu papel, a sua vocação. Descobrimos que para além de continuar a ser essencial a sensibilização e a Educação Ambiental em parceria com outras instituições como as escolas, o Serviço de Promoção Ambiental, as Autarquias, e não deixando de ser contestatária sobre algumas situações actuais, encontrou presentemente novos caminhos de intervenção e participação.
E foi com imenso entusiasmo que aceitámos envolver-nos nesta acção concreta sobre o Mar.
O seu anterior Presidente, Victor Medina, afirmou um dia que “a tendência é de nos começarmos a situar em relação ao mar, por empirismo, por inspiração, questão racional, mas também pela nossa situação geográfica como ilhéus. Pela sede da Gê-Questa ser em cima do mar e numa comunidade piscatória, percebeu-se que a breve trecho seria inevitável ter opiniões sobre o mar e sobre o mar sabemos pouquíssimo como ambientalistas, como Associação e como ilhéus…”
O propósito desta Visita de Estudo à Gê-Questa foi que, de alguma forma, significasse um contributo possível capaz de promover a responsabilidade e a intervenção consciente na relação com os ambientes intermareais, num processo de aprendizagem e respeito pelos ambientes costeiro e marinho.
A visita ao Centro de Estudos do Mar e ao Núcleo Museológico do Mar e a posterior recolha de espécies nas Poças de Maré da Zona Balnear do Negrito representa um potencial educativo e pedagógico fantástico em que se aproveita para sensibilizar e, simultaneamente, despertar a consciência ambiental. Fazendo os alunos pensarem, sentirem e agirem, procura-se promover a Educação Ambiental para a mudança de comportamentos não apenas pela simples assimilação de conhecimentos, mas da sua apropriação, numa perspectiva criativa e construtiva, pela observação, exploração sensorial, incentivando-se a responsabilidade, protegendo o que temos HOJE para usufruirmos AMANHÃ.
Pedimos a colaboração desta Associação de Defesa do Ambiente, para nos ajudarem a intervir e a criar nos alunos a necessidade de relacionar o mar com o ambiente, suscitando-lhes a sua intervenção activa ao assumirem, para o próximo ano lectivo, a manutenção de um aquário, na Escola do Raminho, com espécies naturais dos Açores.
Agradecemos ao Filipe e ao seu colega Nuno que nos proporcionaram este dia magnífico de descobertas.
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